quinta-feira, 12 de abril de 2012

ENTREVISTA AO JORNAL BOM DIA

1)     Porque colocou seu nome à pré-candidato a prefeito de JM?
Cheguei em Monlevade no dia quatro de janeiro de 1.972, com uma pequena mala de roupas, um diploma do curso técnico em Contabilidade, com muita vontade de  trabalhar e com a disposição desenfreada de buscar conhecimentos novos.  
Nestes quarenta anos de vida em João Monlevade, escrevi uma história de sucesso, pautada em princípios e valores éticos, com relevantes serviços prestados à comunidade, como profissional e voluntariamente. Atuei também na vida pública, como Secretário Municipal de Fazenda por um período de seis anos e tive a oportunidade de aplicar, com a reconhecida eficiência, a teoria do déficit público zero. Ainda, no período de 1993 a 1996, prestei serviços como voluntariado, representado toda a comunidade monlevadense na Comissão Permanente de Licitação, conforme Portaria de nomeação do então Prefeito Germin Loureiro,  dando transparência no processo licitatório durante o seu governo.
Analisando a retrospectiva da história de João Monlevade, várias estirpes a governaram nestes seus 48 anos de emancipação político-administrativa:  comerciante, professor, médico, radialista e advogado.
A derrocada da atual infeliz gestão está contribuindo para fazer nascer e florir nos corações e mentes dos cidadãos o nobre sentimento idealizado na   eficiência administrativa. Este é o esperado momento  para que a sua história passe a ser  escrita de forma diferenciada e com alicerce na trilogia: planejamento eficaz, monitoramento das metas e eficiência nos resultados em benefício da coletividade. Sinto que  este é o momento certo, é a vez de um gestor empreendedor.
Pelo que aqui conquistei, ainda tenho uma dívida enorme com João Monlevade. Na expectativa de  encontrar o ponto de equilíbrio entre o dar e o receber e amando  novos desafios, estou disposto a doar um pouco mais do meu precioso tempo para esta cidade e, neste diapasão,  coloco a minha história de vida a serviço de João Monlevade, que tão bem me acolheu e ainda concedeu-me o honroso  título de seu cidadão honorário.
1 a) Qual seu partido?
Desde o ano de 2.007, sou filiado ao Partido Social Brasileiro, o PSB de João Monlevade, estou como seu  atual presidente, que tem na presidência Estadual o Dr. Walfrido Mares Guias.
1 b) Tem outros partidos em seu grupo político? Quais?
Oficialmente, ainda não, mas, no entanto, contatos estão sendo mantidos com outras agremiações políticas no sentido de se formar uma parceria, visando a elaboração de um  projeto social desenvolvimentista em prol da comunidade monlevadense. A união deve ser concretizada, não meramente por “grupo político”, mas por idéias e ideais nobres que venham transformar a vida dos cidadãos. É salutar que Monlevade se una por um novo ideal de um inovador “projeto administrativo”.
1 c) Tem conversado com outros partidos? Quais?
Política é diálogo constante, é comunicação. Este canal de comunicação sempre esteve e estará aberto para os partidos políticos, bem como para os segmentos da nossa sociedade civil organizada no sentido de se discutir um novo projeto social desenvolvimentista para João Monlevade.
2)     O que falta em Monlevade?
Sucintamente, buscando guarida na causa e não no seu efeito, o grande problema de João Monlevade é o comprovada carência de  seriedade de alguns gestores,  sobretudo, o atual,  no trato com os recursos públicos. O desperdício do dinheiro público é gritante! Os recursos devem ser aplicados em projetos técnicos, economicamente viáveis, dentro do princípio da racionalidade e da visão de futurologia. É angustiante ver o desperdício de dinheiro público aplicado em projetos de péssima qualidade, cujo gestor deveria, num exercício de cidadania, questioná-lo se  teria a coragem de aplica-lo em tais projetos  caso o dinheiro fosse seu. Certamente, não o aplicaria.
3)     Quais as prioridades do município hoje?
Gerenciar é estabelecer e organizar, numa escala de valores, as prioridades momentâneas, de acordo com o grau de satisfação dos anseios da coletividade. Organizar a casa, reduzir drasticamente a dívida do município, é  apenas um item de um inovador “projeto administrativo”, tendo como âncora, não a profissionalização cabal, que é um processo cultural e duradouro, mas, pelo menos, a abertura das portas para o inicio da profissionalização do serviço público, com a reconhecida valorização de nossos funcionários, dentro do principio do planejamento eficaz, monitoramento contínuo das metas e o resultado da eficiência administrativa integralmente aplicado na melhoria da qualidade de vida de toda a coletividade. Este “projeto administrativo”, um dos pilares do “projeto social desenvolvimentista” será a  espinha dorsal de nosso projeto de governo.
O atual momento de sua história política e de gestão, requer uma decisão plebiscitária: João Monlevade se una em torno de um novo “projeto administrativo” de cunho social e desenvolvimentista, ou continuará perecendo no atraso institucional, perdendo novamente o bonde da história.
A união de João Monlevade em torno deste novo “projeto administrativo”  contribuirá para o nascimento de um novo projeto político,  não amparado no sonho de união, mas, pelo menos, na redução drástica das diferenças antagônicas reinantes entre as duas correntes  políticas aqui dominantes, pavimentando o caminho para o surgimento de uma via alternativa de poder e de cidadania.
4)     Qual a sua avaliação da atual administração?
Opto por não avaliar este governo, pois, Monlevade, pela análise dos números,  já conhece a minha posição. Apenas um detalhe:  Nunca teci críticas ou comentários indesejados à pessoa do cidadão Gustavo Henrique Prandini. Sempre o respeitei, não tenho diferenças pessoais com ele e mantenho relações cordiais e respeitosas com a sua família. Minhas análises e críticas são apenas de cunho de gestão das finanças públicas.

            Delci Couto- Pré-candidato a Prefeito pelo PSB de João Monlevade