OS MEANDROS MAQUIAVÉLICOS DA POLÍTICA
O CONSULTOR E A “MENINADA”
Passada a farra dos “bois”, com o estouro da “boiada”, a leitura das imagens colhidas no GPS, acoplado no subconsciente dos protagonistas, retrata, com nitidez, os últimos lances da política local, deixando aliados e opositores de “cabelos arrepiados”.
O Consultor é visionário. O Seu foco é o resultado. Aprendeu na F.G.V, que não se consegue resultado sem a motivação e o envolvimento da equipe. Empresa privada trabalha com equipe motivada. É fácil dar consultorias. Empresa pública, simplesmente, não possui equipe: Com raras exceções, é um amontoado de gente em trabalho individual. Cada um para si e salve-se quem puder, principalmente das críticas e dos puxões de tapetes. Dificilmente, trabalha com resultado. È muito arriscado dar consultorias de gestão no setor publico. O resultado pode ser zero ou negativo. A culpa é do Consultor. Quando se obtém resultado, o mérito é do Prefeito.
O Consultor sabe das coisas. Um “combativo” jornalista de uma rádio opositora incomodava o governo. Suas críticas, embora reais, eram ácidas. Um agente do governo tentou “fechar a sua boca”. Convidou-o para trabalhar numa rádio comunitária da situação. A proposta do salário era invejável e irrecusável. O jornalista recusou a proposta.
O Consultor sabe das coisas. É a mais conceituada autoridade local em assuntos de finanças públicas. O governo carrega o pesado fardo de uma dívida elevada. As críticas são contundentes. O desgaste do governo é enorme com o peso da divida. O Consultor faz análise crítica econômica e financeira. Seus “ensaios” são publicados num jornal que não se curva diante da “equipe” de plantão. O governo, que não é adepto da transparência, se desespera. O Código Tributário é derrubado. O Monlevadense empobreceu no primeiro ano deste governo. A dívida do Município supera a cifra de oito milhões de reais. Aumenta o desgaste do governo.
O governo é esperto e age. Dá uma investida no Consultor. Mas, o governo não conhece o Consultor. O seu pecado fatal!
O Consultor, também é esperto. De ingênuo, nada tem. “È cobra, comendo cobra” . Jogo de xadrez! Guerra de titãs!
O Consultor pensa, observa, analisa a jogada. Consultorias... Mãos amarradas. O jornal sem as críticas matérias econômicas. Ponto para o governo.
O Consultor é diplomático, frio, calculista por excelência. Tem “feeling”. É criativo. Percebeu a jogada “política” da “meninada”. Contra-atacou. Condicionou o aceite da proposta ao cumprimento de amargas medidas de ajustes econômicos. Impossível de ser atendida pela equipe palaciana. “Figurões” da política perderiam a famosa “boquinha” no governo. A “meninada” vestiu uma indesejável e inesperada “saia justa”.
O governo não queria a Consultoria. Não gosta do Consultor. O seu sonho era amarrar as suas mãos e queima-lo, de um só tocada, política e profissionalmente.
O Consultor conhece o risco de uma consultoria de gestão no setor público. Não há comprometimento. O ambiente de trabalho lhe é desfavorável. Não há afinidades! A desconfiança é recíproca. Não há clima para um casamento. Arriscar, neste momento, não seria um ato de sua reconhecida sensatez.
Terça-feira. Crítica na rádio comunitária situacionista. Motivo: Contratação do amigo de um jornalista e de um ex-prefeito, seu antigo chefe. Neste mesmo dia, convite para entrevista na rádio oposicionista. A recusa do Consultor. O governo ainda não conhecia as metas emergenciais. O Consultor é ético, embora a “meninada” pensa o contrário. Ainda nesta terça-feira, o Plano de Recuperação das Finanças de João Monlevade – Pref/jm- é entregue ao governo municipal. O remédio é amargo tal fel. Por ironia do destino, 14 itens. Poderia ser de 13 ou de 43 itens. A “meninada” já conhece o Plano Emergencial. A Comunidade, ainda não. O governo, nem sempre, é simpático à informação. O Consultor já está liberado para divulgá-lo. Agiu rápido. No dia seguinte, quarta-feira, aceitou o convite da rádio oposicionista. Detalhou o seu plano de emergência. E foi imensamente aplaudido pela classe pensante, formadora de opinião. Gool para o Consultor. De placa, talvez!..
Finanças abaladas. Metas de recuperação nas mãos da “meninada”. Remédio amargo. Bola na marca do pênalte. É preciso ter coragem para “mudar o que precisa ser mudado”. Havendo comprometimento, se chutar, é gool. Ponto para a “meninada”.Aplauso incessante da classe formadora de opinião. Chutar ou não chutar... Nova saia justa para a “meninada”. Ponto novamente para o Consultor.
O convite inesperado. O Cochilo da “meninada” e a “boiada” estourou. A gritaria foi geral. A farra dos “bois” foi completa.
DELCI COUTO: Contador, Perito, Auditor e Consultor Empresarial.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
A Lógica Matemática dos Números
A LÓGICA MATEMÁTICA DOS NÚMEROS
Possivelmente, o atual Secretário de Fazenda não tenha conhecimento de o
que seja um demonstrativo de fluxo de caixa DFC- que, em linhas gerais e
de forma sintética, é o demonstrado em nosso estudo, ou seja:
Dívida em 31.12.2009..............
8.020.482,56
(-) Empenhos cancelados
302.139,01
(-) Superávit 1º Semestre
617.608,07
(+) Variação de Saldo Financeiro ou seja:
(8.764.927,59 – 9.950.295,70) ...................... 1.185.368,11
= Restos a pagar em 30.06.2010........................
AUDITORIA OU PROVA DO DÉBITO APURADO:
1ª AUDITAGEM OU PROVA:
Receita de jan a junho/21010.............. 58.523.294,87
Despesas de jan a junho 2010.............. 57.905.686,80
Superávit no período de....................
617.608,07
Dívida de 31.12.2009........................... 8.020.482,56
(-) Empenhos Cancelados
302.139,01
(+) Despesas totais –liquidadas-
57.905.686,80
= Dívida total (com pagtº zero)......
65.624.030,35
Saldo financeiro em 31.12.2009
(+) Receita total
= Saldo financeiro total................
(-) Saldo financ. Em 30.06.2010...
= Saldo usado para pagtº de dívida
Dívida total com pagto zero em 2010 65.624.030,35
(-) Saldo usado para pagtº divida...
57.337.926,76
= Saldo da dívida em 30.06.2010.....
8.286.103,59
Exatamente do mesmo valor do saldo que apuramos.
2ª AUDITAGEM OU PROVA
Saldo financeiro em 31.12.2009 ..........
(+) Entrada de dinheiro, Receitas de 2010
(-) Pagtºs realizados em 2010, saída de dinheiro
= Saldo financeiro em 30.06.2010........................ 9.950.295,70
8.286,103,59
8.764.927,59
58.523.294,87
67.288.222,46
9.950.295,70
57.337.926,76
8.764.927,59
58.523.294,87
57.337.926,76
É o saldo exato registrado no Relatório de Gestão Fiscal de 30.06.2010.
Os nossos dados são comprovados pela lógica matemática e pela
Demonstração Contábil do Fluxo de Caixa. Como o Balanço do
município é consolidado, esta dívida refere-se a todos os departamentos,
ou seja, DAE, Câmara Municipal, Saúde, Casa de Cultura, Fundação
Crê-ser etc, e não apenas da sede do município, ou seja Prefeitura.
Os dados fornecidos à imprensa pelo Secretário de Fazenda, além de não
estarem revestidos da consistência técnica, não condiz com a realidade da
lógica matemática, senão vejamos:
1 ) Ele afirma, sem provas, que a divida em 30.06.2010 era de
3.960.248,13 ao invés do valor que apuramos, diferença de
4.325.855,46
2 ) Durante o ano de 2010, apuramos e comprovamos que foi realizado
um pagamento de 57.337.926,76, porém, para que esta dívida seja
do valor informado pelo Secretário, automaticamente, o valor pago
teria que ser de (57.337.926,76 + 4.325.855,46, Dif.apurada) =
61.663.782,22.
3 ) Como o saldo financeiro anterior mais a entrada de dinheiro em
caixa totalizaram 67.288.222,46 (-) pagamentos de 61.663.782,22,
consequentemente, o saldo financeiro de 30.06.2010 seria de
5.624.440,24, porém, no entanto, o saldo financeiro de 30.06.2010
era de 9.950.295,70.
4 ) Só existe uma forma matemática de se pagar uma dívida: Com a
criação de superávits. Pergunte ao Secretário de Fazenda sobre o
valor do superávit produzido pelo município no período de janeiro a
junho de 2.010. A resposta correta é de pouco mais de 600.000,00.
Decifra-nos, por favor, a fórmula matemática, de uma dívida que
era de oito milhões em 31.12.2009 (aceita por ele) e com a criação
de um superávit de apenas 600.000,00, esta dívida venha cair para
menos de quatro milhões? – Nem cego ou, leigo, em termos de
conhecimentos numéricos, acredita.
5 ) Seria de bom alvitre que o Secretário de Fazenda abrisse a sua
Secretaria para uma Auditoria Independente, não para saber quem
está cometendo “erro de informação” nesta história, mas, sobretudo,
para que o cidadão, principal interessado na informação, tenha a
chance de “avaliar” e dar crédito na informação recebida pelos
gestores de plantão.
6 ) No Relatório de encerramento de ano, em dezembro,
obrigatoriamente, o Município declarará o valor real de sua dívida.
Em dezembro de 2.009, o valor declarado foi de 8.000.000,00.
E qual será o valor a ser declarado neste ano? – 4.000.000?
8.000.000? 10.000.000? Pergunte ao Secretário de Fazenda.
É a realidade fria dos números que, diferentemente do ser humano, não
mentem, jamais!
Infelizmente, mais uma vez, o Secretário de Fazenda mente. Resta
saber: mentiu por quê? - Por pedido de alguém, na obscura expectativa
de “denegrir” a imagem de um profissional? Ou por incompetência, por
desconhecer a realidade dos números?
Mente o Secretário, mente o Prefeito, por quê?
Será que eles não conhecem a realidade que passa no fundo de suas
cozinhas? Será que mentem para enganar aos seus súditos? Perderam o
controle da situação? – Infelizmente, o barco das finanças públicas está à
deriva, sem comandante...
Por que eles não seguem aquela máxima do Presidente Lula: “O
grande problema da mentira é que, quando você fala uma mentira,
necessariamente, precisará falar mais cem mentiras para tentar justificar
aquela mentira que você falou”.
Os dados que apuramos são reais e possuem a lógica matemática dos
números. Só existe uma forma dela está errada: Na hipótese remota de erro
nos dados informados no Relatório de Gestão Fiscal, nossa fonte de apoio,
que, pela competência e profissionalismo do Contador do Município, a
quem respeitamos muito, sr. Adilson, tudo indica e acreditamos, que os
dados estão absolutamente corretos.
Eles não querem assumir a paternidade do “filho feio” que eles criaram.
Quem pariu este “monstrengo” de dívida, superior a oito milhões de reais,
que o embale. O meu pecado, como profissional da área, foi apenas o de
divulgar, contra a vontade “palaciana” o tamanho deste “monstrengo”.A
culpa é de quem a divulgou ou de quem a criou?
Que, cada um, tire as suas conclusões e ponto final.
Delci Sergio do Couto
Contador, Perito, Auditor e Consultor Empresarial.
Possivelmente, o atual Secretário de Fazenda não tenha conhecimento de o
que seja um demonstrativo de fluxo de caixa DFC- que, em linhas gerais e
de forma sintética, é o demonstrado em nosso estudo, ou seja:
Dívida em 31.12.2009..............
8.020.482,56
(-) Empenhos cancelados
302.139,01
(-) Superávit 1º Semestre
617.608,07
(+) Variação de Saldo Financeiro ou seja:
(8.764.927,59 – 9.950.295,70) ...................... 1.185.368,11
= Restos a pagar em 30.06.2010........................
AUDITORIA OU PROVA DO DÉBITO APURADO:
1ª AUDITAGEM OU PROVA:
Receita de jan a junho/21010.............. 58.523.294,87
Despesas de jan a junho 2010.............. 57.905.686,80
Superávit no período de....................
617.608,07
Dívida de 31.12.2009........................... 8.020.482,56
(-) Empenhos Cancelados
302.139,01
(+) Despesas totais –liquidadas-
57.905.686,80
= Dívida total (com pagtº zero)......
65.624.030,35
Saldo financeiro em 31.12.2009
(+) Receita total
= Saldo financeiro total................
(-) Saldo financ. Em 30.06.2010...
= Saldo usado para pagtº de dívida
Dívida total com pagto zero em 2010 65.624.030,35
(-) Saldo usado para pagtº divida...
57.337.926,76
= Saldo da dívida em 30.06.2010.....
8.286.103,59
Exatamente do mesmo valor do saldo que apuramos.
2ª AUDITAGEM OU PROVA
Saldo financeiro em 31.12.2009 ..........
(+) Entrada de dinheiro, Receitas de 2010
(-) Pagtºs realizados em 2010, saída de dinheiro
= Saldo financeiro em 30.06.2010........................ 9.950.295,70
8.286,103,59
8.764.927,59
58.523.294,87
67.288.222,46
9.950.295,70
57.337.926,76
8.764.927,59
58.523.294,87
57.337.926,76
É o saldo exato registrado no Relatório de Gestão Fiscal de 30.06.2010.
Os nossos dados são comprovados pela lógica matemática e pela
Demonstração Contábil do Fluxo de Caixa. Como o Balanço do
município é consolidado, esta dívida refere-se a todos os departamentos,
ou seja, DAE, Câmara Municipal, Saúde, Casa de Cultura, Fundação
Crê-ser etc, e não apenas da sede do município, ou seja Prefeitura.
Os dados fornecidos à imprensa pelo Secretário de Fazenda, além de não
estarem revestidos da consistência técnica, não condiz com a realidade da
lógica matemática, senão vejamos:
1 ) Ele afirma, sem provas, que a divida em 30.06.2010 era de
3.960.248,13 ao invés do valor que apuramos, diferença de
4.325.855,46
2 ) Durante o ano de 2010, apuramos e comprovamos que foi realizado
um pagamento de 57.337.926,76, porém, para que esta dívida seja
do valor informado pelo Secretário, automaticamente, o valor pago
teria que ser de (57.337.926,76 + 4.325.855,46, Dif.apurada) =
61.663.782,22.
3 ) Como o saldo financeiro anterior mais a entrada de dinheiro em
caixa totalizaram 67.288.222,46 (-) pagamentos de 61.663.782,22,
consequentemente, o saldo financeiro de 30.06.2010 seria de
5.624.440,24, porém, no entanto, o saldo financeiro de 30.06.2010
era de 9.950.295,70.
4 ) Só existe uma forma matemática de se pagar uma dívida: Com a
criação de superávits. Pergunte ao Secretário de Fazenda sobre o
valor do superávit produzido pelo município no período de janeiro a
junho de 2.010. A resposta correta é de pouco mais de 600.000,00.
Decifra-nos, por favor, a fórmula matemática, de uma dívida que
era de oito milhões em 31.12.2009 (aceita por ele) e com a criação
de um superávit de apenas 600.000,00, esta dívida venha cair para
menos de quatro milhões? – Nem cego ou, leigo, em termos de
conhecimentos numéricos, acredita.
5 ) Seria de bom alvitre que o Secretário de Fazenda abrisse a sua
Secretaria para uma Auditoria Independente, não para saber quem
está cometendo “erro de informação” nesta história, mas, sobretudo,
para que o cidadão, principal interessado na informação, tenha a
chance de “avaliar” e dar crédito na informação recebida pelos
gestores de plantão.
6 ) No Relatório de encerramento de ano, em dezembro,
obrigatoriamente, o Município declarará o valor real de sua dívida.
Em dezembro de 2.009, o valor declarado foi de 8.000.000,00.
E qual será o valor a ser declarado neste ano? – 4.000.000?
8.000.000? 10.000.000? Pergunte ao Secretário de Fazenda.
É a realidade fria dos números que, diferentemente do ser humano, não
mentem, jamais!
Infelizmente, mais uma vez, o Secretário de Fazenda mente. Resta
saber: mentiu por quê? - Por pedido de alguém, na obscura expectativa
de “denegrir” a imagem de um profissional? Ou por incompetência, por
desconhecer a realidade dos números?
Mente o Secretário, mente o Prefeito, por quê?
Será que eles não conhecem a realidade que passa no fundo de suas
cozinhas? Será que mentem para enganar aos seus súditos? Perderam o
controle da situação? – Infelizmente, o barco das finanças públicas está à
deriva, sem comandante...
Por que eles não seguem aquela máxima do Presidente Lula: “O
grande problema da mentira é que, quando você fala uma mentira,
necessariamente, precisará falar mais cem mentiras para tentar justificar
aquela mentira que você falou”.
Os dados que apuramos são reais e possuem a lógica matemática dos
números. Só existe uma forma dela está errada: Na hipótese remota de erro
nos dados informados no Relatório de Gestão Fiscal, nossa fonte de apoio,
que, pela competência e profissionalismo do Contador do Município, a
quem respeitamos muito, sr. Adilson, tudo indica e acreditamos, que os
dados estão absolutamente corretos.
Eles não querem assumir a paternidade do “filho feio” que eles criaram.
Quem pariu este “monstrengo” de dívida, superior a oito milhões de reais,
que o embale. O meu pecado, como profissional da área, foi apenas o de
divulgar, contra a vontade “palaciana” o tamanho deste “monstrengo”.A
culpa é de quem a divulgou ou de quem a criou?
Que, cada um, tire as suas conclusões e ponto final.
Delci Sergio do Couto
Contador, Perito, Auditor e Consultor Empresarial.
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